sexta-feira, 22 de maio de 2009

O Que Penso Hoje Sobre : Honestidade no Funcionalismo Público


O que é honestidade?

Ser honesto é não roubar outras pessoas?

É rejeitar quando oferecerem algo a você e não aceitar o presente, pois sua função pública não permite?

É ser verdadeiro e forte quando, tendo a chance de sair ganhando algo,se negar a receber, por mais que você ache que é legal?que é lícito?

Hoje.Falo não nos dias de hoje,mas sim hoje,dia 16 de Abril de 2009,penso que ser honesto no funcionalismo público é possuir apenas o que é seu por seu próprio esforço.Aquilo que você fez por merecer.

Mas então, e aquela ajuda que outros te prometem se você ajudá-los a resolver seus problemas?(você sendo um funcionário público como eu).

E essa ajuda?

Hoje sei que ela é irregular.Pelo próprio estatuto que rege o funcionalismo no Brasil.

Mas não quero abordar o lado de quem recebe o agrado,mas sim de quem fica sem ser atendido pelo homem da lei.

A honestidade a que me refiro é aquela que interfere no caminho da instituição.
Aquela que muda os rumos do objetivo principal que é o bem da sociedade.De toda a sociedade.

Não quero abordar a honestidade como sinônimo de ser probo,reto,intimamente ligado com a pessoa e sua consciência,mas sim de ser honesto com a sociedade que precisa de ajuda.

Aquela sociedade que não tem nenhum "conhecido" nas repartições públicas, e fica com seu problema sem ser resolvido.

Diferente daquela sociedade que tem um amigo ou um padrinho nos órgãos públicos e podem ter seus desatinos resolvidos com essa ajuda"a mais".

Mas o que é isso?

É certo?

Aos olhos da lei é errado,aos olhos do censo comum é certo.

Aos meus olhos posso dizer que não acho correto.

Mas essa prática, com todo seu jeito travestido de correto a muitos olhos passa a ser como uma erva daninha que não se tira facilmente de onde é plantada, pois com a sua prática, os homens da lei, aqueles que deveriam primar pelo andar correto, perdem a sensibilidade do que é certo e errado,perdem a noção da lei, passando a aceitar cada vez mais essas mentiras revestidas em presentinhos e agrados de todas as formas,fazendo com que elas se mesclem ,dificultando sua distinção do certo e do errado.

A prática fica tão arraigada no ser humano que eles passam a trabalhar apenas quando essas ajudas se fazem presentes, não se importando com problemas de pessoas que não possuem o poder aquisitivo melhor para tal façanha, a de agradar quem deveria, por lei, lhe fornecer ajuda.

Isso , meus amigos, hoje, eu não acho certo.

Não sei se isso acontece com frequência, mas sei que existe.

Acredito que veremos o dia em que ,não na sua totalidade, mas em sua grande maioria, o funcionalismo público estará recheado de pessoas compromissadas com um objetivo maior e mais louvável: o de trabalhar com seriedade e respeito àqueles que buscam seu auxílio ou pedem por seu socorro.

É pra isso que estudo.

É pra isso que escrevo.

É isso o que penso hoje.

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